Note: English version below
Regressámos recentemente da ação
de formação à chegada, uma das formações que a Agência Nacional promover
durante o SVE. Passámos uma semana no lindíssimo Parque Natural do Gerês, onde
participámos em diversas actividades e conhecemos outros voluntários internacionais
que estão a fazer SVE em Portugal. Foi uma semana intensa, gostava de ter tido
mais tempo para explorar toda a beleza do parque natural do Gerês.
O nosso grupo de formação era
grande, demasiado grande para podermos conhecer em profundidade toda a gente,
no entanto, isso permitiu que existisse uma grande variedade de nacionalidades
não só de países Europeus, como também – Tailândia e Índia! Diferentes pessoas,
diferentes actividades de voluntariado e diferentes paixões. Um ponto em comum –
curiosidade pelo mundo, pessoas e viajar. Durante esta formação apercebi-me que
não sabia quase nada sobre um país europeu pequenino – Lichenstein, e que precisava
de melhorar os meus conhecimentos geográficos! J
Uma das principais frases desta
formação foi “aprender a aprender”, que consiste em várias componentes, como
percebermos como cada um de nós aprende melhor, aprendizagem ao longo da vida
(não existe conhecimento em demasia), ou a importância de controlarmos o nosso
processo de aprendizagem definindo objectivos e avaliando a situação ao longo
do tempo.
De todas as actividades que
fizemos (e foram muitas!) gostava de falar sobre duas delas – as Tribos e os Rótulos.
As Tribos explicarei noutra oportunidade – é muito divertido! – por hoje
gostava de falar dos Rótulos, que achei fantástico!
Entregaram-nos 5 papéis e pediram
que em cada um deles escrevêssemos uma característica nossa. A outra metade do
papel devia ficar em branco. As características deveriam ser gerais, e não
traços da nossa personalidade. Entre outras havia nacionalidade, profissão,
hobbies, etc. Colocámos todos estes rótulos na parede e de seguida pediram-nos
que, nas folhas das outras pessoas, escrevêssemos sinónimos para cada um deles,
na parte do papel que estava em branco. Os sinónimos deviam ser extremos, por
exemplo: bailarino – desempregado, pessoa que gosta de tatuagens – criminoso,
português – sempre atrasado J,
etc. Os sinónimos eram quase sempre negativos. Quando terminámos cada um de nós
teve de “vestir” os novos rótulos e reapresentar-se aos outros com uma nova
imagem. Gostei muito desta actividade, por um lado porque foi divertido pensar
em rótulos menos “politicamente
correctos”, por outro mostrou-nos os estereótipos negativos que cada um de nós
tem dentro de si – criados por experiências passadas, ambiente onde crescemos,
família, media, etc – generalizações de comportamentos, episódios históricos ou
padrões culturais. É importante estarmos conscientes dos estereótipos que
carregamos de forma a não deixar que se transformem em preconceito e descriminação.
Somos todos muito parecidos, por
isso vamos aproveitar todas as oportunidades que temos para partilhar momentos
positivos e aprender uns com os outros, sobre as nossas culturas,
desconstruindo estereótipos!
Karolina
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Portuguese
adventure – learn to learn, training in Gerês
We have
just came from the arrival training, one of the ones which EVS offers to you
during your voluntary period. We spent one week in the beautiful, natural park
of Gerês,
where we had have multiple activities and time for integration with people
doing their EVS in different parts of Portugal. It was intensive time, we wish
we had seen more of the variety of landscapes which Gerês
habitants can be proud of.
Our training group was big, too big to get to
know all persons better, but on the other hand presented a diversity of
nations, also from outside of Europe – Thailand and India! Different
individualities, various voluntary activities and different passions. One
common – curiosity of the world and people, and travelling. I realized I knew
almost nothing about small country in Europe – Lichtenstein and I need to catch
up with my geographical knowledge! J
One of
the main phrases of the training was “learn to learn”, which consists of many
components like getting to know personal ways of learning, lifelong learning
(it’s never enough of knowledge about different topics, you are learning all
your life) or controlling your learning process by setting new goals and
assessing your progress in achieving them.
Among
different activities (the trainers did their job!) two of them are worth mentioning – tribes and
labels. I would leave “tribes game” for another post – it is real fun! J And I will describe briefly “labels
activity”, which I find the fantastic one!
We were
asked to write five characteristics about ourselves on five papers. One half of
each paper was left empty. The characteristics were general ones, not the
features of our character. Among others were nationality, type of profession,
hobby etc. Then we put all these labels on the wall. Next, we were asked to
write down synonyms on the half of the paper which had been empty and had
belonged to other participants of the game. The synonyms were supposed to be
extreme ones, for example: dancer – jobless, tattoo lover – criminal,
Portuguese nationality – always late J etc. The synonyms were usually
negative. After finishing we got dressed with our new labels and we were
“getting to know each other” with our new imageJ I enjoyed the activity! On one hand
it was fun inventing the synonyms which are “not politically correct” but in
this game allowed J On the other hand it showed us which
stereotypes, negative ones, we are having in our heads – they are created by
our previous experience, the environment we live in, families, media etc. and
by generalization of someone’s behavior or historical, cultural pattern. It is
good to be conscious of them and not allowing them to change into prejudices
and next discrimination by implementing our thoughts to action.
Karolina
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